Três sonatas, três universos. De Beethoven, a intimista e visionária Sonata op. 101 anuncia já um romantismo em expansão. Em seguida, a enigmática Sonata n.º 9 de Scriabin mergulha-nos num ambiente de mistério e tensão quase alucinatória. Por fim, a monumental Sonata em Si menor de Liszt surge como um dos cumes da literatura pianística, síntese de virtuosismo e profundidade expressiva. Um percurso intenso pela evolução da forma sonata, do classicismo tardio às fronteiras do modernismo.