RECITAL DE VIOLINO E PIANO
Roman Mints & Rem Urasin
1 DEZ‘25 – 19h / Dec 1st’25 – 7pm
Convento de São Pedro de Alcântara
São Pedro de Alcântara Convent
iniciativa / initiative Égide.
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A entrada no evento só pode ser feita até 10 minutos após a hora marcada.
O violinista Roman Mints e o pianista Rem Urasin reúnem-se num recital de profunda elegância e intensidade emocional, dedicado a duas obras-primas do repertório francês: a Sonata em Lá maior de César Franck e a Sonata em Lá maior de Gabriel Fauré.
Entre a paixão luminosa de Franck e o refinamento poético de Fauré, o programa revela a essência da música francesa do final do século XIX, onde a melodia se torna confissão e o som, pura transparência da alma.
Com interpretações de rara sensibilidade, Mints e Urasin oferecem uma leitura que une virtuosismo e subtileza, fazendo deste recital uma celebração da cumplicidade entre violino e piano, um diálogo entre dois instrumentos que respiram como um só.
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PROGRAMA
Gabriel Fauré (1845–1924)
Sonata n.º 1 em Lá maior, Op. 13, para violino e piano
Allegro molto
Andante
Scherzo: Allegro vivo
Finale: Allegro quasi presto
César Franck (1822–1890)
Sonata em Lá maior para violino e piano
Allegretto ben moderato
Allegro
Recitativo-Fantasia. Ben moderato – Largamente – Molto lento
Allegretto poco mosso
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Considerado um dos músicos mais originais e notáveis da sua geração, Roman Mints foi descrito pela crítica como o “líder não oficial da nova geração de músicos”. O seu percurso combina uma notável versatilidade artística com uma profunda curiosidade criativa, que o levou a colaborar com alguns dos mais prestigiados intérpretes internacionais, entre os quais Gidon Kremer, Alina Ibragimova, Maxim Vengerov, Mischa Maisky, Julian Rachlin e Katya Apekisheva, bem como com maestros como Andrew Davis, Saulius Sondeckis e Vladimir Ponkin.
Apresentou-se com agrupamentos de renome, como a London Mozart Players, BBC Concert Orchestra, Kremerata Baltica, London Chamber Orchestra, Lithuanian Chamber Orchestra, Musica Viva Orchestra e Tallinn Chamber Orchestra, entre outros. É igualmente presença regular no repertório contemporâneo, tendo estreado mais de uma centena de obras de compositores como Dobrinka Tabakova, Leonid Desyatnikov, Elena Langer e Brian Irvine.
A sua discografia, editada por selos como ECM, Harmonia Mundi e Quartz, inclui várias gravações premiadas e de estreia mundial. O álbum dedicado à música de Dobrinka Tabakova foi nomeado para um Grammy Award, enquanto o disco das Sonatas de Hindemith com Alexander Kobrin recebeu o “Supersonic Award” da Pizzicato Magazine. A crítica internacional reconhece em Mints um intérprete de grande sensibilidade, rigor técnico e uma curiosidade estética invulgar.
Fundou em 1998, com o oboísta Dmitry Bulgakov, o Homecoming Chamber Music Festival, em Moscovo - um projeto inovador que durante 25 anos apresentou programas temáticos centrados em ideias artísticas e culturais de forte impacto. Após o início da guerra na Ucrânia, Mints encerrou o festival e mudou-se para o Reino Unido, onde atualmente ensina no Trinity Laban Conservatoire of Music and Dance e no Royal Birmingham Conservatoire, mantendo intensa atividade artística e pedagógica.
Roman Mints toca um violino Francesco Ruggieri, datado de cerca de 1685.
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Reconhecido como um dos mais brilhantes pianistas russos da sua geração, Rem Urasin é laureado de numerosos concursos internacionais, entre os quais se destacam o Concurso Internacional Chopin de Varsóvia (1995), o Monte Carlo Piano Masters (Grande Prémio, 2001) e o Concurso Internacional de Piano de Sydney (2004).
Apresenta-se regularmente em recitais e concertos por todo o mundo, colaborando com orquestras de prestígio como a Russian National Orchestra, Orquestra Filarmónica de Varsóvia, Orquestra Sinfónica de Sydney, Tokyo Symphony Orchestra, entre muitas outras. Trabalhou com músicos de renome internacional, entre os quais Mikhail Pletnev, Maxim Vengerov, Mischa Maisky e Julian Rachlin.
As suas gravações, editadas no Reino Unido, EUA, Rússia, Japão, Austrália e Países Baixos, têm recebido ampla aclamação da crítica. O seu álbum com o violoncelista Boris Andrianov, dedicado a Rachmaninoff e Shostakovich, foi distinguido pela revista Gramophone como o melhor disco de música de câmara do mês (setembro de 2007). Em 2015 lançou a integral das Mazurkas de Chopin pela editora Brilliant Classics, que ultrapassou os três milhões de audições online.
Artista de enorme sensibilidade e rigor estilístico, foi distinguido com o título honorífico de Artista Nacional da República do Tartaristão (2006). Concebeu ainda projetos de grande dimensão dedicados à obra de Chopin, Liszt, Schumann, Schubert e outros românticos, aliando interpretação, narrativa e divulgação histórica.
É atualmente diretor artístico do Festival de Música e Artes da Fundação Sviatoslav Richter e da Escola Internacional de Verão de Arte, ambos realizados anualmente em Tarusa. Desde 2022, vive em Portugal.
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