

500 anos da Rainha D. Leonor dão mote para o Alentejo World Heritage Festival
Festival que celebra o nosso património cultural arranca com concerto sefardita e decorre entre Évora e Cabrela, com concertos em maio, julho e setembro
Promovido pela Égide - Associação Portuguesa das Artes, em conjunto com a Associação Lar Doce Ler, o Alentejo World Heritage Festival viaja assim pela primeira vez até Évora, e prossegue em julho, dentro do casco histórico da vila de Cabrela, com a homenagem à Rainha Dona Leonor de Portugal a dominar uma programação repleta de muita música, um jantar quinhentista e um teatro de sombras dedicado às crianças.
O festival termina a 27 de setembro na Sé de Évora com o concerto Diáspora, dos Sete Lágrimas.

É já no próximo dia 31 de maio, pelas 18h00, que o Alentejo World Heritage Festival tem início. O festival terá os 500 anos da vida e obra da Rainha Dona Leonor como mote e arranca com o concerto de música sefardita Sefarad Project, “En Tierras Ajenas”, na Igreja de São Francisco, em Évora.
Sob direção do maestro Paulo Lourenço, o espetáculo que celebra a beleza da herança musical judaica conta com o compositor Filipe Raposo ao piano e a participação do Coro Ecce.
O concerto exulta a veia humanitária de Dona Leonor, no período imediatamente após a conversão forçada dos judeus, que teve um impacto indireto no apoio a membros dessa comunidade, sobretudo os cristãos-novos.

À Conversa com…
Há cinco anos, os livros despertaram em Cabrela. Começaram por se deixar ler, primeiro em silêncio, para depois se tornarem parte integrante da paisagem material e imaterial da Vila. Deram voz aos seus autores, que passaram a visitar Cabrela para falar das suas obras com os leitores.
Quando chegou o "Alentejo World Heritage Festival", os livros abriram-se de par em par, e os seus parentes — a quem também chamamos pautas — elevaram o seu canto, celebrando bem alto a cultura da planície e do horizonte que os olhos não alcançam.
Em 2025, os livros juntam-se à música, inspirados pela história e memória da Rainha Dona Leonor, num ano em que se assinalam os 500 anos da sua vida e obra.
A Égide e a Associação Lar Doce Ler acordaram que, em todas as suas iniciativas conjuntas, a literatura será um eixo central da programação, contribuindo, desta forma, para a promoção da leitura e do livro.
"A Voz dos Livros" com Dulce Maria Cardoso. A premiada autora conversa com Maria Flor Pedroso sobre a sua obra e sobre como a leitura nos pode fazer mais livres e felizes.
“Música e Literatura” é o tema da conversa entre Francisco José Viegas — escritor e editor — e o compositor Eurico Carrapatoso. Com moderação de Maria Flor Pedroso, antevê-se uma conversa orquestrada sobre as “sonoridades” que a escrita, a composição e a interpretação projetam na nossa vida.
É tempo de mergulhar no pensamento e na obra do aclamado e premiado escritor colombiano Juan Gabriel Vásquez. Alberto Manguel conduzirá a conversa com o autor de “O Ruído das Coisas a Cair”, num momento em que procuraremos compreender como as narrativas entrelaçam frequentemente eventos históricos com experiências pessoais, tendo como matéria-prima a memória e a identidade.

Jantar Quinhentista
O Jantar Quinhentista oferece-nos uma viagem gastronómica à época do reinado da Rainha D. Leonor de Portugal. O seu menu recria uma refeição de classe média-alta a partir de receitas tradicionais portuguesas do século XV, que refletem a era dos Descobrimentos, onde as especiarias como o cravinho, o açafrão e a canela têm destaque.
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Ementa:
Pastel de carne
Galinha Mourisca
Pernil de Porco
Batatas cozidas com pele, favas e grão de bico
Pão caseiro
Fruta: maçãs; peras e uvas
Doce: toucinho do céu e sericá
Bebidas: Água, sumo de uva, cerveja artesanal e vinho.

Concerto
Horto Sereníssimo
No ano 2000, o Conservatório de Música das Caldas da Rainha encomendou ao compositor Eurico Carrapatoso uma obra para ser apresentada em estreia mundial na Igreja de Nossa Senhora do Pópulo desta cidade, mandada erigir por Dona Leonor para o tratamento espiritual daqueles que acorriam aos tratamentos com a água sulfurosa que das fontes brotavam.
Nascia, assim a obra “Horto Sereníssimo”, assumida pelo compositor como o 1o número do que viria a ser mais tarde o seu tríptico mariano.
Dando-nos conta da leitura musical que Carrapatoso faz do episódio bíblico da “Anunciação”, evoca simultaneamente Dona Leonor, mãe que também perdeu o seu único filho de sangue prematuramente, mas que nunca abandonou as suas funções de mãe do povo português.
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Angélica Neto, soprano
António Carrilho, flautas
Jenny Silvestre, cravo
Grupo Vocal Olisipo
Elsa Cortez, Soprano
Lucinda Gerhardt, Mezzo-soprano
Carlos Monteiro, Tenor
Armando Possante, Barítono e Direção Musical

Teatro de sombras Embaixada Tenshô
A peça com manipulação das marionetas de sombras Japonesa ao vivo, inspira-se e baseia-se em fatos históricos do livro “Do Japão para o Alentejo” por Tiago Salgueiro. Acompanhada pelos tambores de Tetsuro Naito e a flauta de Tomoko Takeda (em gravação), a banda sonora japonesa recheia este espectáculo de uma riqueza indescritível.
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Sinopse
Após longas viagens, os primeiros Portugueses a chegar ao Japão desembarcam em plena época dos Samurais, em 1543. Num diálogo entre culturas trocam-se comidas, religiões e armas. Segue-se uma epopeia épica, que traz até à Europa os primeiros representantes do Japão, estes cristãos tinham como objectivo encontrarem-se com o Papa, em Roma. A viagem do Japão para Portugal demorou dois anos e meio, aprenderam a falar português, a tocar instrumentos musicais, dançaram com nobres e começaram a comunicar na maneira ocidental, chegando a Lisboa em 1584. Ficaram na Igreja São Roque, visitaram a Torre de Belém, o Palácio de Sintra, a cidade de Évora, entre outros. Eram muito jovens, entre os 13 e os 14 anos e a embaixada foi um verdadeiro choque de culturas, repleto de emoções e aventuras.
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Oficina para crianças - Experimenta Sombras
No fim de um espetáculo de teatro de sombras, as crianças podem conhecer os bastidores de um teatro de sombras e experimentar elas mesmas diferentes marionetas e efeitos de luz e movimento na tela.

Concerto Diáspora Sete Lágrimas
27 de setembro — Sé de Évora
Dedicado aos diálogos da Música Antiga com a contemporaneidade – bem como da música erudita com as tradições seculares – Sete Lágrimas junta músicos de diferentes horizontes musicais em torno de projectos conceptuais animados tanto por originais investigações musicológicas como por processos de inovação e criatividade em torno dos sons, instrumentário e memórias da Música Antiga. Nestes projectos são identificáveis os diálogos entre a música erudita e a popular, entre a Música Antiga e a Contemporânea e entre a secular diáspora portuguesa dos Descobrimentos e o eixo latino mediterrânico, convertidos em som através da fiel interpretação dos cânones performativos da Música Antiga como de uma aproximação a elementos definidores da world music.
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O valor dos donativos reverterão integralmente para as obras de ampliação do Mosteiro de Nossa Senhora do Rosário, no Couço.
Sete Lágrimas
Filipe Faria / voz, percussão, viola de mão de quatro ordens
Sérgio Peixoto / voz
Tiago Matias / vihuela, guitarra barroca
Juan de la Fuente / percussão
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...though the title doth promise tears, unfit guests in these joyful times, yet no doubt pleasant are the teares which musick weeps, neither are tears shed always in sorrow, but sometimes in joy and gladness. Vouchsafe then your gracious protection to these showers of harmony (…) they be metamorphosed into true tears.
...embora o nome prometa lágrimas, convidadas pouco aprazíveis nestes tempos de alegria, são sem dúvida agradáveis as lágrimas que a música chora, nem sempre vertidas em tristeza mas também em alegria. Permita a vossa graciosa protecção a estes aguaceiros de harmonia (...) que sejam metamorfoseados em verdadeiras lágrimas.
— John Dowland (?1563-1626) in Lachrimæ or seaven teares..., London, 1604
Fundado em Lisboa, em 1999, por Filipe Faria e Sérgio Peixoto, Sete Lágrimas ECMC – Consort de Música Antiga e Contemporânea – assume o nome da inovadora colecção de danças do compositor renascentista John Dowland (1563-1626) publicadas por John Windet em 1604 quando o compositor era alaudista de Cristiano IV da Dinamarca (1577-1648).
Dedicado aos diálogos da Música Antiga com a contemporaneidade – bem como da música erudita com as tradições seculares –, Sete Lágrimas junta músicos de diferentes horizontes musicais em torno de projectos conceptuais animados tanto por originais investigações musicológicas como por processos de inovação e criatividade em torno dos sons, instrumentário e memórias da Música Antiga. Nestes projectos são identificáveis os diálogos entre a música erudita e a popular, entre a Música Antiga e a Contemporânea e entre a secular diáspora portuguesa dos Descobrimentos e o eixo latino mediterrânico, convertidos em som através da fiel interpretação dos cânones performativos da Música Antiga como de uma aproximação a elementos definidores da world music.
Desde a sua fundação, o grupo desenvolve uma intensa actividade concertística de centenas de concertos na Europa e Ásia, de onde se destacam: Portugal: Centro Cultural de Belém (Grande Auditório, Pequeno Auditório), Fundação Calouste Gulbenkian (Grande Auditório), Casa da Música (Grande Auditório, Sala Suggia), Festival Cistermúsica, Festival de São Roque, Festival das Artes de Coimbra, Festival dos Capuchos, Festival Internacional de Música da Madeira, Festival Internacional de Música dos Açores, Festival Fora do Lugar, Festival de Leiria, Festival de Almada, Festival Terras sem Sombra, Encontros de Música Antiga de Loulé, Memórias Musicais de um Palácio (Sintra), Festival Todos, Festival Internacional de Música de Espinho, Fundação Oriente, Festival Artes à Vila, Quartel das Artes, Festival de Música de Sintra, Teatro Viriato, Theatro Circo (Sala Principal) (...); Bulgária: Zora Dramatic Theatre (Sliven); Itália: Ravenna, Festival Internazionale W. A. Mozart a Rovereto); Malta: BirguFest; Espanha: Festival de Música Antigua de Gijón, Festival de Música Antigua de Úbeda y Baeza, Museo Nacional de Valladolid, Fundación Juan March (Madrid), Abvlensis Festival Internacional de Musica, Teatro Zorilla (Valladolid) (…); China: Macao Internacional Music Festival; Suécia: Stockholm Early Music Festival; França: Festival Baroque de Sablé, Opéra de Lille (...); Bélgica: Gent Festival van Vlaanderen, Flemish Opera (Gent), Bozar (Bruxelles), Music Center DeBijloke (Gent) (...); Noruega: Stavanger Konzerthus; República Checa: Letní slavnosti staré hudby (Summer Festivities of Early Music, Prague); Luxemburgo: Philharmonie Luxembourg (Salle de Musique de Chambre, Grand Auditorium), Festival Atlântico; Alemanha: Elbphilharmonie Laeiszhalle Hamburg (Grosse Saal); Croácia: Varaždinske Barokne Večeri/ Varaždin Baroque Evenings (Varaždin and Ludbreg)...
Sete Lágrimas chama frequentemente, aos seus projectos, músicos convidados das áreas da Música Antiga e da música tradicional, jazz e do mundo. Destes, destacam-se o Coro Gulbenkian (Portugal), María Cristina Kiehr (Argentina), Zsuzsi Tóth (Hungria), Ana Quintans (Portugal), Mayra Andrade (Cabo Verde), António Zambujo (Portugal), Carolina Deslandes (Portugal) ou Ana Moura (Portugal).
No contexto dos projectos de diálogo entre a Música Antiga e a Contemporânea – New Early Music Series –, Sete Lágrimas estreia obras, especialmente dedicadas ao consort, dos compositores Ivan Moody (Inglaterra), João Madureira (Portugal), Andrew Smith (Inglaterra), Christopher Bochmann (Inglaterra) e Filipe Faria e Sérgio Peixoto (Portugal). Em 2011 Sete Lágrimas apresentou, em estreia mundial, no Festival das Artes de Coimbra, a encomenda da obra Lamento ao escritor José Luís Peixoto, vencedor do Prémio Literário José Saramago, e ao compositor João Madureira.
Com uma discografia de 16 títulos – Lachrimæ #1 (2007), Kleine Musik (2008), Diaspora.pt: Diaspora, vol.1 (2008), Silêncio (2009), Pedra Irregular (2010), Vento (2010), Terra: Diaspora, vol.2 (2011), En tus brazos una noche (2012), Península: Diaspora. vol.3 (2013), Cantiga (2014), Missa Mínima (2016), Um dia normal - poema gráfico com texto e ilustrações de Filipe Faria e música de Sete Lágrimas - (2015), Twentie Yeares in Seaven Teares (2020), Loa (2023), Folia Nova (2023) e BACH (2024) – o consort é considerado pela crítica como um dos mais relevantes e inovadores projectos europeus na área da Música Antiga. Internacionalmente destacam-se as críticas discográficas e de concerto na International Record Review, Doce Notas, Aftonbladet, Novinky, Opera PLUS, Svenska Dagbladet, Lute News, Goldberg, etc. e a permanência regular nas playlists das rádios clássicas de vários países europeus.
Em 2008, 2011 e 2012 os três primeiros títulos do projecto Diáspora atingem o primeiro lugar do TOP de vendas das lojas FNAC. Em 2010, “Diaspora.pt” foi escolhido, no “Guia da Música Clássica” como “Discografia Essencial”, e a carreira do Sete Lágrimas destacada na publicação “Alma Lusitana” (FNAC).
Em 2011/2012 Sete Lágrimas é convidado para assumir o estatuto de Ensemble Associado da Temporada do Centro Cultural de Belém (CCB/Lisboa) tendo apresentado o “Tríptico da Terra” em três concertos esgotados.
A convite da rádio clássica RDP Antena 2, Sete Lágrimas foi, em 2014, o representante português no projecto europeu da UER/EBU Union Européenne de Radio-Télévision – EURORADIO – Christmas Folk Music Project – emitido em 30 rádios de 28 países como a BBC Radio 3 ou a France Musique.
Em 2018 a Philharmonie Luxembourg convida Sete Lágrimas a desenvolver – entre 2018 e 2022 – uma trilogia de projectos de criação original sob a designação “Les Explorateurs” – “Les Explorateurs” (2018), “La Princesse Mystérieuse” (2019/20) e “Le Vieux Roi et la Lune” (2020/22) –, inspirada no universo musical de Sete Lágrimas, com 54 récitas esgotadas em 4 anos. A equipa internacional e multidisciplinar dos três projectos, liderada pelo encenador e dramaturgo Benjamin Prins (França), contou com a assistente de direcção e dramaturga Pénélope Driant (França), a cenógrafa e figurinista Nina Ball (Áustria), a assistente de figurinos e cenografia Nathalie Villarmé (França), a coreógrafa Sabine Novel (França) e, em palco, com o consort Sete Lágrimas e os actores e bailarinos Jan Bastel (Alemanha), Nestor Kouame Dit Solvis (Costa do Marfim), Winnie Dias (Brasil), Alexandre Martin-Varoy (França), Fábio Krayze (Angola) e Alexander Fend (Alemanha). Em 2024, a Philharmonie Luxembourg repõe “La Princesse Mystérieuse” numa série de 13 performances esgotadas, trazendo o número total de performances para 67.
Em 2021 Sete Lágrimas junta-se ao projecto “Se chovesse um oceano” de Filipe Faria e Winnie Dias (Brasil), um projecto de video-dança, música, fotografia e performance filmado por estes realizadores em Berlim, Hamburgo, Düsseldorf, Wuppertal (Alemanha), Zürich (Suiça) e Idanha-a-Velha (Portugal), com os bailarinos Futaba Ishizaki (Japão), Naomi Brito (Brasil), Rafaela Bosi (Brasil), Rafaelle Queiroz (Brasil), Fuyumi Hamashima (Japão), Isabella Heylmann (Austrália), Hayley Page (Austrália) e Borja Bermudez (Espanha). Em 2022, o filme “Ego”, realizado por Winnie Dias sobre “Pues que veros” – um “novo vilancico” composto por Filipe Faria e Sérgio Peixoto sobre um poema do século XVI – foi vencedor do prémio “Best Music Video“ no 5th MiMo - Milano Mobile Film Festival (Itália). Em 2023, o mesmo filme foi quarter-finalist na International Short Film Competition! do Flatlands Dance Film Festival (Nevada, Estados Unidos da América). “Ego” e “Solitude” – realizado sobre “Cruel saudade” (anón., Brasil) –, fazem, ainda, parte da Selecção Oficial do Super 9 Mobile Film Fest.
A convite do Centro Cultural de Belém - Fábrica das Artes - Filipe Faria e Sérgio Peixoto desenvolvem, entre Setembro de 2021 e Maio de 2022, o projecto SETE – Novos Criadores das Infâncias – com um grupo de nove jovens músicos. Este projecto de tutoria desdobrou-se num conjunto de masterclasses, residências artísticas, talks, formações e novas criações em torno do universo criativo, conceptual e formal de Sete Lágrimas.
No contexto das comemorações dos 20 anos de carreira, a Arte das Musas edita o livro Twentie Yeares in Seaven Teares – Vinte Anos em Sete Lágrimas: Os primeiros vinte anos de Sete Lágrimas ECMC, que inclui um CD best-of da discografia completa do consort (à data) a par de dois “novos vilancicos” inéditos e um conjunto de 30 depoimentos de directores artísticos de salas e festivais europeus.
Em 2023 Sete Lágrimas edita o seu 14º título, intitulado Loa, uma proposta de contrafacta dedicada ao diálogo entre as melodias dos Laudários italianos de Cortona e Firenze e as traduções quatrocentistas do bispo português André Dias de Escobar (Lisboa, ?1348-1450/51).O projecto foi desenvolvido em parceria com os Professores Doutores Manuel Pedro Ferreira (CESEM/Faculdade de Ciências Sociais e Humanas/Universidade Nova de Lisboa, Portugal) e Blake Wilson (Professor Emeritus of Music, Department of Music/Dickinson College, EUA).
No mesmo ano, o consort lança o seu 15º título, intitulado Folia Nova, um projecto integrado na série New Early Music Series (Volume 5) – Nova Musica Antiga de Filipe Faria e Sérgio Peixoto –, sobre poesia portuguesa dos séculos XV e XVI. Folia Nova foi um dos quatro nomeados para “Melhor Álbum Música Clássica/Erudita” nos Vodafone PLAY - Prémios da Música Portuguesa em 2024.
Em 2024, sob encomenda da Arte das Musas, Filipe Faria e Sérgio Peixoto criaram o projeto L3 Leipzig Lisboa Luanda (a partir de Bach) para Sete Lágrimas, que estreou nos Festival GREC (Barcelona, Espanha) e no Festival Bachcelona (Barcelona, Espanha). O projecto desdobrou-se numa série de duas screendances, realizadas por Filipe Faria, com o bailarino angolano Fábio Krayze. Estas screendances foram Official Selection nos Festivais: Berlin Indie Film Festival (Alemanha), Athens International Art Film Festival (Grécia), Experimental Forum (Los Angeles, EUA), ScreenDance Festival (Stockholm, Suécia), International Dance Festival New Orleans (EUA), entre outros...
O projeto, intitulado BACH, é o 16º título na discografia do consort, um ensaio sonoro e visual, um diálogo entre a música de Bach e novas partículas criadas por Filipe Faria e Sérgio Peixoto para Sete Lágrimas, entrelaçado com fotografia e paisagens sonoras de Filipe Faria. O álbum foi um dos quatro nomeados para “Melhor Álbum Música Clássica/Erudita” nos Vodafone PLAY - Prémios da Música Portuguesa em 2025.
Entre 2025 e 2027, Sete Lágrimas lançará, numa trilogia, a integral do Cancioneiro de Elvas (Elvas, Biblioteca Municipal Públia Hortênsia, Ms 11793), um manuscrito português do século XVI e uma das fontes mais importantes de música profana na Península Ibérica.
Sete Lágrimas conta com o apoio do Ministério da Cultura (Governo de Portugal) e da Direcção-Geral das Artes, desde 2003, e do Município de Idanha-a-Nova - UNESCO Creative City of Music, desde 2012. É representado e editado pela Arte das Musas.