Há uma inquietude pintada a azul nos azulejos da igreja do Convento de São Pedro de Alcântara. Aqui e ali, mais adiante ou num recanto escondido, pássaros abrem as asas num gesto de voo. Suspendem-se no fresco silêncio. Aguardam a chegada da música. Apelam à entrada da dança. Voam em bando por Lisboa e entram de rompante no jardim do n.º 100 da rua da Escola Politécnica. Chamam por quem quiser dar as mãos e entrar na roda.

Para (re)descobrir o movimento dos corpos numa troca de olhares entre tradições de perto e de longe… Para desvendar caminhos coreográficos e dançar em rodas simples ou duplas, com trocas de par ou fazendo variações... Para que a festa aconteça em leve e despreocupada folia!

Há sempre mais um lugar na roda... Há sempre mais um pássaro no azul do céu...

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